sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Steve Jobs, o maior mentiroso de sempre‏



Já chega.  Há um respeitoso silêncio no luto alheio, há a verdade e há a pachorra.
Steve Jobs foi o maior vígaro do digital, do bit que tal como a banha da cobra estica mas não dobra, tudo cura e resolve, ao alcance do preguiçoso mental que há em nós. Inventou a roda 3 ou 4 vezes, embora ela já rodasse antes de ele dizer que aquilo era uma i-roda.
Não, o sistema operativo sem linha de comandos não o inventou, foi a burra da Xerox. Steve Jobs criou o software que só se podia comprar a ele, de uma forma tão proprietária que nem Bill Gates, outro génio do mesmo ramo, foi capaz de tanto.
Não, o leitor de música portátil digital não o criou,  já existia o conceito walkman que era da burra da Sony, ainda a acreditar em K7´s e que nunca nos impôs termos de pagar duas ou três vezes a música que ouvimos.
Não, os telefones inteligentes já existiam, Steve Jobs apenas lhes deu outro nome e outra obrigação, o que é meu quando o uso a ti pago.
Não, os tablets já funcionavam, apenas lhes deu outro i,  e outra imposição: serei teu cliente para sempre.
Faltam aqui umas hiperligações comprovativas? pois faltam. Estou tão cansado do jornalismo do frete e da preguiça, da devoção acrítica por alguém que apenas teve em vida a tanga suprema do marketingue: roubar a roda, caminhar sobre ela feito acrobata, mudar-lhe o nome e enganar ignorantes, que quero se googlem (já agora, o Altavista existia antes, o algoritmo é outra conversa) ou se calem. Tão simples como isto: a maçã era dos Beatles, até o logotipo fanou por esticão.
Se Steve Jobs foi o maior empresário do meu tempo o meu tempo foi o tempo do gamanço das ideias, da embalagem para tótós, da mistificação, da cumplicidade do jornalista e do cliente, ambos alcoólatras  acéfalos, e sobretudo da mentira enquanto mercadoria. E assim temos a grande crise que merecemos tendo como ícone os Al Capone's que adoramos.

João José Cardoso

terça-feira, 4 de outubro de 2011

QUINO e a sua...MAFALDA

Quino, o autor argentino dos cartoons da Mafalda, desiludido com o rumo deste século no que diz respeito a valores e educação, deixou impresso o seu sentimento:
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A genialidade do artista faz uma das melhores críticas sobre a criação de filhos e educação nos tempos actuais.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Ensaio sobre a sexualidade

homossexual
No mês de Maio de 2007, no Jornal A Página da Educação, escrevi um texto sobre a temática. Uma temática que tem preocupado o mundo desde que eu me lembro das minhas leituras, aprendizagem, os meus debates, observação participante em terreno e defesa da livre opção.
Penso que muito que há que dizer sobre a livre opção, várias foram já mencionadas no texto referido. Lembro-me de ter citado uma frase da capa de um DVD, mas esqueci as imensas frases de publicidade, bem mais importantes que a da capa: “Era uma amizade que se tornou um segredo”, “Há lugares a que não devemos voltar”; ”Há verdades que devemos revelar”; “Há verdades que não podemos negar”.
Este diálogo, entre outros, acaba por ser mais importante e interessante do que o da capa do filme. É o debate entre dois homens que se amam, um deles todo decidido a levar uma vida aberta com o amor da sua vida, o outro todo temido por não estar a cumprir ou obedecer à denominada ética social. Os dois casam e têm filhos, mas casam com mulheres que são apenas uma paixão de dia, para se reproduzir e ter descendência, como a lei o diz e a sociedade o manda, bem como por existir uma certa paixão que dura esse curto tempo em que consiste a criação dos descendentes.
Os dois tinham temperamentos diferentes. Um deles era o mais decidido, que infelizmente acaba por falecer muito novo, em desespero da sua paixão frustrada. O outro, mais reticente, por causa do falecimento da sua paixão, passou a ser um morto em vida, sonhando durante muitos anos, imaginando ao longo de muitos anos que vivia com quem amava e que tinha falecido, e não com a mulher que o tinha feito pai.
 Os ciúmes das suas mulheres, não têm destino, não sabem como fazer para retirar dos afectos dos homens que elas amam, uma forma de amar para elas incompreensíveis, que não conseguem entender… Se for um engano denominado deslealdade, um amancebamento de poucas horas ou uma bigamia de curta ou longa duração, ele saberia o que fazer com a amante de meia hora. Mas, mulher a tentar lutar para reaver o homem que ama, que vive praticamente com outro homem, é uma verdade sem palavras.
Ando a pensar e escrever muito sobre este comportamento, desde que em 1896 Freud define a natureza humana como bissexual. Há um debate entre Sigmund Freud e Donald Woods Winnicott, sobre o amadurecimento do ser humano para criar, ideia da qual não se fala ao referir um romance dentro do mesmo género. Tenho observado, que instituições de seres humanos que reúnam para debater opções sexuais, falam mais do orgasmo, da paixão, do que diz a fé religiosa e da opinião social, ignorando absolutamente a ideia de paternidade – maternidade, de educação dos mais novos que parece ser impossível se o par que cria, são do mesmo género. Assunto que não se debate nem aparece na lei ou os Catecismos de Doutrinas Cristãs ou Muçulmanas.
O que interessa aos jornais é quem faz o papel de homem, quem o da mulher, quem lava a loiça, enfim, assimilar ao casal homossexual ao casal heterossexual e não a criação da prole, dever mais importante na nossa cultura. A paixão dura e acaba num pestanejar, excepto em casos de amor entre dois seres humanos que, por se respeitarem entre eles, precisam do prazer do carinho íntimo. Mas de criar seres humanos novos, apenas lembro um acórdão de um tribunal de Lisboa que entregara a criação dos seus descendentes ao pai e ao seu companheiro, por ser de valor moral e educativo mais alto do valor do acasalamento heterossexual que o pai tinha tido com a mãe dos seus filhos.
Fiquei surpreendido com a notícia. Diz que o País está a percorrer um caminho na direcção certa... Mas de maternidade e paternidade, nada diz. Talvez porque ainda a sociedade anda ocupada em entender como é a relação entre seres humanos do mesmo género e mais nada.
No meu ver, a sociedade e a cultura que nos orienta, essa lógica religiosa cristã ou maometana, deveriam pensar mais na reprodução e no amor aos mais novos e não apenas a bisbilhotar relações das que nada sabem. Não consigo esquecer esse filme Philadelphia de Tom Hanks, que debate uma doença, mas nada sobre a reprodução social e a educação de uma prole criada por pessoas do mesmo sexo. Na minha experiência de Etnopsicólogo, tenho sido capaz de apreciar que essa criação é tão normal entre homo e heterossexuais. Depende do feitio, da adrenalina gasta ou usada, do entendimento dentro do casal.
Se me disserem que Portugal está a percorrer um caminho certo por permitir o acasalamento heterogéneo, outro galo cantava. Não é o indigitar um bisbilhoteiro de como é que é entre casais do mesmo género, o que interessa, de facto, hoje em dia permitido por lei. O que interessa é a reprodução social que as diversas formas de se acasalar, posa produzir entre os mais novos e os seus amigos. Não falo de pedofilia, é outro assunto que está definido e provado em outros textos meus. Falo apenas da necessidade de reconhecer que há diversas formas de matrimónio, apesar de ter existido um ritual central elevado a categoria de Sacramento, entre cristão católicos, mas não entre cristãos luteranos, anglicanos, maronitas, arménios, ortodoxos russos e gregos. É esse, no meu ver, o caminho na direcção certa e sem preconceitos. Mais uma vez Winnicot vêm a nossa ajuda ao dizer que não é preciso uma mãe, especialmente ao se prender do descendente como única alternativa e actividade da vida. Por outras palavras, mãe ou pai que não se desmamam do filho ou da sua descendência, é o que faz mal aos mais novos, comportamento bem mais importante que despenalizar o de retirar das lista dos pecados, como fez Wojtila, no seu Catecismo de 1992 e, de certeza, em breve, o Código Penal, como crime, já expurgado desde 2010.
Apenas mais duas ideias: as formas do matrimónio são heterogéneas; a segunda, a reprodução social orientada por ascendentes que entendem do direito a optar das crianças e as ensinam nesse sentido. Não a homossexualidade: no meu ver é apenas um bisbilhotar em factos que nem se conhecem nem se entendem. Como o diálogo reproduzido ao começo do texto: há o que ama e é ousado, e diz que a realidade deve ser exposta. E o tímido, abrangido pela sociedade, que acaba por ficar só.
Falar de homossexualidade, é uma intriga feia. É como nos tempos de Martin Luther King, o matrimónio entre brancos – há brancos, ou apenas pálidos? – e pretos, era uma desgraça social. Quem vai governar esse país nestes dias, a partir de Janeiro de 2009? Falem-me de homossexualidade: é tão aborrecido, mentiroso, exclusivo e oculto, que cansa. A temática hoje é bem outra: a crise financeira e a separação das famílias que comemoram o seu Natal em sítios diferentes, fazem da sua vida um segredo que deixa aos mais velhos sós. É essa a temática. O resto, uma pura cobardia por ser diferente a media social. Porém, a homossexualidade é um assunto de estatística, nada a ver com a solidariedade entre seres humanos, especialmente da mesma família.

A psicanálise da homossexualidade

divã de Freud
O divã de Freud

Após lançar rascunhos sobre a psicanálise, o que era dito pelo cientista em questão sobre a homossexualidade? Bem sabia ele quais eram as suas preferências. Era casado com a sua mulher Marta, com a qual tinham já quatro filhos. Ela já não queria mais e solicitou separar quartos.
Como judeu, o Talmude proibia a masturbação e o amor entre pessoas do mesmo sexo. No entanto, como diz na sua auto análise, sentia uma certa paixão pelo seu cunhado, casado com a irmã da sua mulher. O livro de Didier-Ansieu, de 1959, L’Auto-analysede Freud, Payot, Paris, traduzido ao luso-brasileiro em 1990, confirma esta asserção. Ninguém diz que Freud teve opções pelo mesmo sexo, mas o seu celibato obrigatório, levava-o a procurar sentimentos de acolhimento, por causa da sua mulher o ter mandado ao quarto vizinho. Como analisava no texto sobre resiliência, todo o ser humano precisa de afectividade e Freud tinha apenas a sabedoria dos seus discípulos e as queixas dos seus doentes e a
afectividade da sua filha, a sua discípula também, situação que colocava uma certa distância entre eles.
A homossexualidade não se define por amar a uma pessoa do mesmo sexo. Nem precisa de psicanalista: não é uma doença, é uma emoção. Homossexualidade (do grego antigo μός (homos), igual + latim sexus = sexo) refere-se ao atributo, característica ou qualidade de um ser, humano ou não, que sente atracão física, estética e/ou emocional por outro ser do mesmo sexo. Enquanto orientação sexual, a homossexualidade se refere a “um padrão duradouro de experiências sexuais, afectivas e românticas principalmente entre pessoas do mesmo sexo”; o termo também se refere a indivíduo com senso de identidade pessoal e social com base nessas atracões, manifestando comportamentos e aderindo a uma comunidade de pessoas que compartilham da mesma orientação sexual.” Fonte:“Sexual Orientation and Homosexuality”, APAHelpCenter.org, http://www.apahelpcenter.org/articles/article.php?id=31, visitado em 2007
Estes sentimentos não existiam na personalidade de Freud, mas sim precisava de uma personalidade masculina forte para se apoiar por falta de afectividade dos seus. Karl Jung não abandonou a Freud por debates da ciência: Freud teimava na associação de ideais, Jung, na análise simbólica, de forma forte e com provas. Passou a ser quase um filho de Freud e em ele se afirmava, tímido como era, especialmente nas conferências públicos. Nos anos trinta do Século passado, foram convidados para conferências nos Estados Unidos, em várias oportunidades. Em Stanford, Freud desmaiou na primeira conferência pública, tremia, estava pálido e, agarrado a Jung, chamou-lhe pai. Karl Jung sentia piedade pelo seu sábio mestre e preferiu abandona-lo e formar a sua própria escola. Ou essa manifestação de afectividade ao seu cunhado, no dia em que a irmã da sua mulher, a mais nova, escreveu uma carta ao marido na que diz: finalmente somos pais, temos um filho. As palavras podem ser interpretadas de várias laias, conforme a conveniência de quem as emite: ou como pais a irmãos novos, ou como cunhado para congratular. Didier-Ansieu, amante de Michel Fucault, o homem que o matou por nunca contar os seus heterogéneos contactos com homens fora do acasalamento, essa inata infidelidade de Foucault, nunca admitiu ter SIDA, que transferiu a Didier-Ansieu, que acabo por mata-lo. Como o próprio Foucault, falecido antes, convicto de estar doente de leucemia. Quem o via, como acontecia comigo no Collége de France, notava rapidamente o tipo de doença que sofria.
Hoje em dia falar de homossexualidade, é trivial, especialmente depois da nova legislação de União Europeia, que permite a união entre pessoas do mesmo sexo. É trivial, digo, porque passou a ser u acto natural de amar livremente. O próprio Freud em 1923, no seu citado livro sobre O Eu, o super eu e o Id, afirma, como já esboçava em 1906 em Cracóvia, que todo ser humano era bissexual, não necessariamente por relações sexuais as que denominava aberrações, bem como por amar mais a um amigo que a outro, usando a palavra amar no sentido de sentimento profundo de se dar bem um com o outro. Há também a análise que faz das confidências desse tempo, eram feitas a amigos masculinos e não a amigas.
Ser homossexual, é uma relação normal, com certos apertos: ser homem e se vestir de mulher o travesti para ser prostituto, aberração para o Freud de 1906, ou esse vagabundear entrar crianças de tenra idade ou pedofilia que, não meu ver, merecia prisão perpetua, se não enforcamento, especialmente se as crianças são comercializadas para reunir dinheiro para os pais. Fiz uma pesquisa na Ilha da Madeira, a homossexualidade cera manifesta, mas dentro do normal, excepto esses pais masculinos que se orgulhavam do alto preço recebido pelo seu filho, vendido ao angariador belga que os levava fora da Ilha e nunca mais voltavam. Como esses Facebook ou Linkedin, programa informáticos para exibir meninos e meninas meias nuas e bem vestidas. Ou a pesquisa feita por jornalistas de Lisboa sobre prostituição masculina no Parque Eduardo VII ou em casas fechadas às que com eles entrei.
A homossexualidade é uma das três principais categorias de orientação sexual, juntamente com a bissexualidade e a heterossexualidade, sendo também encontrada em muitas espécies animais [3][4] A prevalência da homossexualidade entre os humanos é difícil de determinar com precisão; na sociedade ocidental moderna, os principais estudos indicam uma prevalência de 2% a 13% de indivíduos homossexuais na população enquanto outros estudos sugerem que aproximadamente 22% da população apresente algum grau de tendência homossexual. Cito este parágrafo da Wikipédia, por não ter, hoje em dia, relevância, amar pessoas do mesmo sexo é legal.
Uma diferença tem sido percebida: a luta por tornar permitido o que estava condenado, manifesta-se no bom da escrita, na informação possuída sobre a sociedade e os seus usos e costumes e a simpatia das pessoas que sabem amar. Os heterossexuais também amam, mas de forma dura por estarem habituados as relações entre homem e mulher, como comentara no meu texto de resiliência. Não há a cortesia que percebo entre os que amam de forma normal e os antigamente denominados diferentes, que, no meu ver, de diferencia não há nada, excepto a doçura da carícia, a heterogeneidade de amores, que existem em todas as formas de amar, excepto na pedofilia, matéria sobre a que escrevi um livro: Yo, Maria de Botalcura, a história de vida de uma mulher do clã picunche da Nação Mapuche que habita no sul do Chile, pesquisa feita por mim com fundos pessoais e do Instituto de Ciências e Tecnologia, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, que não apenas apoiara as minha iniciativas, bem como assinaram um convénio luso-chileno para orientar portugueses a pesquisar nos Chile, especialmente Mapuche e as viúvas incertas dos detidos desaparecidos. O Primeiro, Pelo Professor do ISPA e estudante meu, Luís Cirilo Silva Pereira, e o segundo, pela encantadora rapariga de Universidade Nova de Lisboa, já Doutora, Sónia Ferreira.
Parece-me mais do que evidente, que entre as brincadeiras masculinas de seres humanos classificados como heterossexuais, há um hermafroditismo que não acontece entre as mulheres. As palavras, os gestos, as frases, revelam a maior que há entre homens que entre mulheres. As formas de tocar o corpo masculino, não apenas têm sido observadas nas minhas investigações, bem como sofrido no meu corpo, que defendo como um gato com unhas fortemente abertas.
Finalmente, há os ritos de iniciação masculina entre os Sambia de Moçambique, estudados por David Herdt, entre os Baruya da Nova Guiné analisados in sito também, pelo meu colega e amigo da alma, Maurice, que tem o seu amado e companheiro entre os Baruya da Noiva Guiné, que visita Paris, pago pelo Maurice, onde o conheci. Cada um deles tem as suas mulheres e filhos, com este aditivo de ser treinado para ser masculino, Evans-Pritchard entre os Nuer do Alto Egipto e eu próprio, entre os picunche de Talca, Chile. Em cada um destes sítios há casas para os homens viver entre elas e beber o leito do mais velho. A minha sorte para os meus hábitos e ética, era ser eu o mais velho. Pretendido por vários, dizia não ter leite, toda gasta nos meus cumpridos anos de vida. A pedofilia nem é crime nem castigo: são ritos de iniciação à adolescência, que analiso em vários livros meus, especialmente o do anos 2000. Afrontamento: O saber sexual das crianças. Desejo-te, porque te amo. Penso que o título do meu livro, aparecido em conjunto com o meu primeiro neto Tomas van Emden, é o ponto final desta parte da minha análise sobre amar e desejar.

domingo, 14 de agosto de 2011

A psicanálise e os seus heróis: As minhas memórias

 
Simund Freud
Bem sabemos que o nosso pensamento não é livre, como gostaríamos que fosse. Não apenas por causa das descobertas de Sigmund Freud da existência das faculdades dos actos conscientes ou ego, o inconsciente ou superego ou do vigiante destas faculdades.
Cada uma destas faculdades das capacidades humanas tem uma tarefa a cumprir, como o define o nosso herói do pensamento humano. É verdade que era médico, mas a sua prática fê-lo descobrir que muitos doentes queixosos de mal-estares não tinham outra doença que não chamar a atenção de parentes, vizinhos ou amigos, porque, como comentava no meu ensaio sobre a resiliência, essa surpresa para mim, estavam faltos de carinho, emoção ou de alguém que amasse a pessoa ou, simplesmente, que tivera um intimidade que leva-se a pessoa até ao orgasmo.
A grande descoberta do médico da Checoslováquia sob domínio do Império da Áustria foi reparar que a falta de erotismo satisfeito com o orgasmo, causava o que ele denominava um mal-estar dentro da sua cultura, sendo orgasmo a satisfação da libido que fazia tremer o corpo de prazer.
Como definir o prazer da libido? Primeiro, entender o que é a libido: para Freud e os seus discípulos como Karl Jung, Melanie Klein, a sua filha Ana Feud, que estudava crianças, e Wilfred Bion, a libido era a atracção sexuada, erótica da necessidade de amar a outro/a e penetrar essa pessoas o que levava a um êxtases de paixão que fundia um corpo com outro, até não se saber quem era quem. Sendo a libido a atracção do prazer, ou o prazer desejo sexual, luxúria. Em Psicanálise, e libido é a e [Psicanálise]  nergia fundamental do ser vivo que se manifesta pela sexualidade. Freud faz dela a expressão do instinto de viver [eros], e opõe-na ao instinto da morte ou tanatos [desejo de autodestruição].Conforme as análises de Freud e estudantes, haveria duas pulsoes contrapostas, a da vida e a da morte. A teoria psicanalítica define pulsão como  f [Psicanálise]  orça no limite do orgânico e do psíquico que impele o indivíduo a cumprir uma acção açãoação com o fim de resolver uma tensão vinda do seu próprio organismo por meio de um objecto objetoobjeto, e cujo protótipo é a pulsão sexual. Pulsão sexual é uma pulsão interna (endógena + psíquica) que, segundo a psicanálise, actua num campo muito mais vasto do que o das actividades sexuais, no sentido corrente do termo (pénis x vagina), ligadas a um objecto eleito. Nas pulsões sexuais se desenvolvem algumas características específicas, ou seja, o seu objecto não é pré-determinado biologicamente, como no instinto do animal, sendo as suas modalidades de satisfação (metas ou objectivos) variáveis, mais especificamente ligadas ao funcionamento de zonas corporais determinadas (zonas erógenas).   A psicanálise mostra que a pulsão sexual está também estreitamente ligada ao Id e a um conjunto de representações inconscientes e pré-conscientes (memórias com um determinado nível de excitação), bem como as fantasias que a especificam. Do ponto de vista económico, Freud postula a existência de uma energia unificada (endógena + psíquica), no desenvolvimento da pulsão sexual: a libido, ou seja, o desejo sexual. Do ponto de vista dinâmico, Freud vê na pulsão sexual um pólo, necessariamente presente, do conflito psíquico. É o desejo que especifica a pulsão, decorrente de uma tendência arcaica e de uma representação recalcada, ligada a um representante psíquico, sofrendo a acção das restrições e do ideal de ego/superego, ao se aproximar do campo consciente (Ego).
   As operações de recalque ocorrem preferencialmente sobre a qualificação da pulsão sexual, consequentemente, atribui-se a ela um papel primordial no conflito psíquico (ideal de ego). Contudo nada impede que pensemos que qualquer outra exigência pulsional que não seja sexual, seja ela qual for, possa também provocar recalcamentos, uma vez que isto só dependerá da acção da censura (Superego, ideal de ego). Importante ressaltar que as pulsões sexuais tentam se satisfazer através das fantasias, permanecendo por mais tempo sob o domínio exclusivo do princípio imaginário de prazer, sem levar em conta a realidade, uma parte essencial da predisposição psíquica para a neurose.
Fonte:http://pt.shvoong.com/social-sciences/psychology/2070121-puls%C3%A3o-sexual/#ixzz1T6am8YFWHá, porém, uma teoria que explica o nosso comportamento, as nossas ideias e ideais, conforme a cultura em que vivemos, além de curar um corpo doente: experimenta explicar as ideias que orientam o nosso afazer. Esta realidade a denomina cultura e é dessa forma de agir, que os psicanalistas retiram a sua teoria, que, com palavras caras, pretendem explicar o comportamento individual e em interacção com os indivíduos do seu grupo social.Um grupo de eruditos criaram a forma de penetrar na mente humana, para a entender, curar caso estiver doente, e por meio da psicanálise, curar o corpo e explicar o anseio de encontrar outros corpos para o prazer e a reprodução de seres humanos e bens, a partir da inteligência de uma mente sã.
Sigmund Freud foi esse pioneiro. Freud iniciou seus estudos pela utilização da hipnose como método de tratamento para pacientes com histeria. Ao observar a melhoria de pacientes de Charcot, elaborou a hipótese de que a causa da doença era psicológica, não orgânica. Essa hipótese serviu de base para seus outros conceitos, como o do inconsciente[4] Freud também é conhecido por suas teorias dos mecanismos de defesa, repressão psicológica e por criar a utilização clínica da psicanálise como tratamento da psicopatologia, através do diálogo entre o paciente e o psicanalista. Freud acreditava que o desejo sexual era a energia motivacional primária da vida humana, assim como suas técnicas terapêuticas. Ele abandonou o uso de hipnose em pacientes com histeria, em favor da interpretação de sonhos e da livre associação, como fontes dos desejos do inconsciente.

In: Aventar

domingo, 7 de agosto de 2011

Ainda os primitos franceses – o raio que os parta!

Já se foram embora os miúdos, já vizinha. São diabólicos. E não nos deixaram saudades. O mais velho numa esplanada, depois de beber apenas parte de um sumo de laranja, recebeu na mão metade de um pastel de nata e, sem dizer nada a ninguém, atirou o pastel para os pombos. Veja lá, o cabrãozinho.
Depois deixaram um caderno de telefones todo giro, daqueles da EXPO 98, ou seja do Oceanário. Não sabemos quem foi mas foi um deles. A verdade é que o caderno apareceu no telhado do prédio vizinho. Alguém o atirou. Com muita paciência o meu marido tirou o caderno, pegou em duas vassouras e empurrou devagar até à última telha. Depois com jeito lá fez subir o caderno entre os dois paus. Percebeu-se que é deles pelo primeiro número da lista: MAMAN 003395011 – os últimos algarismos não se percebem nem isso é importante.
Uma coisa que fez saltar a tampa ao meu marido foi a cena da televisão. Ele quis ser simpático, procurou o canal MEZZO no Meo e disse para o mais velho: «Queres ver a TV em francês? É falado em francês!» Pois o miúdo virou-lhe as costas, o cabrãozinho.
Eles desprezam todos os outros europeus que não são franceses. A mãe da avó deles a primeira coisa que perguntou ao avô deles em 1979 foi isto: «Você quer o passaporte francês? Quer a nossa nacionalidade? Nós tratamos de tudo!»
Para aquela criatura o meu primo não era nada, era menos que marroquino, argelino ou tunisino. Eles nem sabem onde fica Portugal. Nem sabem nem querem saber. O nosso vizinho o senhor Dias costuma dizer «Quando chegar mande saudades que é coisa que cá não deixa!» É isso. Olhe vizinha, eles não deixaram saudades, o raio que os parta!

In: Aspirina B

sábado, 6 de agosto de 2011

Ator de Mr. Bean é hospitalizado após acidente de carro


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O ator britânico Rowan Atkinson, famoso por interpretar o personagem Mr. Bean na televisão, foi hospitalizado depois de um acidente de carro, na noite de quinta-feira, 4

Atkinson, de 56 anos, estava ao volante de seu McLaren F1, quando o veículo rodou diversas vezes, bateu em uma árvore e em um poste e pegou fogo em uma estrada do condado de Cambridgeshire.

O ator teria conseguido sair do veículo e estava acompanhado de um motorista que passava pelo local quando os serviços de emergência chegaram. Ele teria sofrido uma lesão leve no ombro, mas teve de passar a noite no hospital.

Corridas. Atkinson é um entusiasta do automobilismo e já se envolveu em acidentes antes. Ele recentemente participou do programa de TV britânico Top Gear e se tornou o piloto mais veloz entre as celebridades ao volante de um carro considerado "de preço razoável".

Durante o programa, ele disse ao apresentador que normalmente dirige um Ford Falkan de 1964, mas ele já havia sido fotografado no MacLaren F1 (carro que seria vendido por 650 mil libras ou R$ 1,6 milhão, segundo a imprensa britânica) envolvido no acidente em 1998, quando ele foi à festa de 50 anos do Príncipe Charles, de quem é amigo próximo.

Apesar de ter vários carros potentes na garagem, na série Mr. Bean, o personagem de Atkinson dirige um compacto Mini, fabricado pela British Leyland.

 
 BBC Brasil